Super-heroína pra fã nenhum botar defeito!
- O que temos pra hoje?
- 15 de jun. de 2017
- 2 min de leitura

Um filme de super-herói, onde, na Segunda Guerra Mundial, um grupo de pessoas distintas vai à luta contra um ditador tirano que quer dominar o mundo. O personagem principal usa um escudo, tem uma tensão afetiva com um dos integrantes coadjuvantes e, no final, um cara chamado Steve se sacrifica a bordo de um avião.... Este é o enredo de Capitã... Quer dizer... Mulher Maravilha.
Estrelado por Gal Gadot (mulher Maravilha), com a direção de Patty Jenkins, o filme inicia uma era das super-heroínas no cinema, visto que já há anos temos a esperança de uma mulher ser a protagonista, mas até este ano nada havia saído do papel em nenhum estúdio.
Mulher Maravilha retrata de forma quase perfeita a origem da heroína e traz a mitologia de uma forma suave, principalmente para aqueles que não são fãs ferrenhos das histórias em quadrinhos da DC. Gal Gadot assume o papel de protagonista, evoluindo gradativamente e alcançando a “força interior” no decorrer da trama e convence muito bem como Mulher Maravilha, algo que dá a sensação de identificação com a personagem, tanto para o público feminino quanto para o masculino. É um filme empolgante e, se você gostar do gênero, vai prender sua atenção do início ao fim.
[ALERTA DE SPOILER]
O início do filme se passa na isolada Temiscira, ilha aonde Diana (Gal Gadot/ Mulher Maravilha) nasceu e foi criada para ser uma princesa. Desconsiderando as ordens de sua mãe, Rainha Hipólita (Connie Nielsen), ela treina e aprende a empunhar armas com a general do exército de Amazonas e tia Antiope (Robin Wright). Após um confronto com soldados alemães e o encontro com Steve Trevor (Chris Pine), Diana toma conhecimento da guerra que está ocorrendo no mundo e acreditando que se trata uma obra de Ares, deus da Guerra, esta decide partir de Temiscira com Steve com o objetivo de derrotar Ares e trazer novamente a paz ao mundo.
A história escrita por Zack Snyder, Allan Heinberg e Jason Fuchs levanta discussões bem relevantes para a época atual, por exemplo, o papel da mulher na sociedade, mesmo o filme se passando na década de 1940. Este tema abre a possibilidade de discussão e deliberação ao público, mostrando que o cinema, além de uma experiência de diversão, pode também ser uma ferramenta de aprendizado se visto da maneira correta.
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